terça-feira, 5 de julho de 2011

O Aeroporto desconhecido!

   De volta ao Blog, como prometido, vou continuar descrevendo a nossa viagem, sobre o vôo nem tenho como resenhar, o sono estava tanto, que pra mim, fiquei somente 5 minutos no avião... pra não dizer que não lembro de nada, me recordo de um momento em que a aeromoça me deu duas caixinhas, que tinham 1 sanduíche em cada, coloquei ao meu lado na poltrona, mas quando acordei, não estavam mais lá... ou eu já estava em céus argentinos, ou havia sonhado.

   O fato, é que chegamos enfim, na Argentina, mais precisamente, Buenos Aires! A mulherada animada com o Duty Free, pois dizem que é o maior e melhor da América Latina...rs. Me desculpem, não resisti... a cara de decepção era tão grande, que precisei me conter... alguém sabia que existiam 2 aeroportos em Buenos Aires? Nunca me contaram isso, aliás, ninguém nunca mencionou isso e tenho alguns amigos que já foram para lá, eu inclusive já tinha ido, mas nunca pousado no Aeroparque....rs. Pois é, eles possuem uma espécie de estacionamento de aviões, pois não podemos chamar aquilo, de aeroporto, e muito menos chamar o Free Shop de Duty Free, era uma "tienda"....rs. Primeira decepção na nossa trip, mas nada que nos desanimasse, só faltava extraviar uma mala.... mas isso não aconteceu.

   Caminhando para fora da área restrita, ou seja, para a saída do Aeroparque (gostei muito desse nome), dei uma olhadela na casa de câmbio, pois tínhamos decidido trocar na cidade, mas não estava convencido... 2,37, era o valor em pesos, para 1 real....rs. Só rindo mesmo! A economia dos caras está na "mierda", mais para frente dessa resenha, teria a confirmação por parte de um taxista, apesar de estar na nossa cara. Fui voto vencido e fomos adiante, até o nosso Guia, na verdade um carinha que nos levaria até o hotel. O frio estava brabo, mas o sono tinha dado um tempo. Entrando na van, o Donatelo me lança a segunda pérola da viagem: "Po, os carros daqui são os mesmos do Brasil". Ele queria o quê? Carros voadores, todos azuis e branco, com um sol no teto??? Depois dessa rolou um silêncio e voltamos a debater sobre o que fazer em nosso primeiro dia. 

    Como o meu objetivo em Buenos Aires era simples, comer e beber bem, o que fazer não me importava tanto, mas sim, onde iríamos comer. Então, ficou decidido que "mataríamos" o primeiro dia com compras, mas antes, tínhamos que trocar nosso dinheiro. Apesar do Real e o Dólar serem moedas correntes na Argentina, é bom ter Pesos para os táxis, pois usá-se muito esse meio de locomoção e eles não aceitam outra moeda, mas para restaurantes, lojas e etc, o dólar é sempre a melhor opção, salvo alguns poucos que não aceitam. 

   Voltando ao hotel, logo em nossa chegada, só haviam 2 quartos disponíveis e precisávamos de 3, mas já imaginávamos isso, sem problemas. Largamos as malas nos quartos, mulheres retoracaram a maquiagem e descemos para começar nossa caminhada. O guia ainda estava por lá, agendamos com ele um tour no dia seguinte, o que vale a pena, pois está sempre incluso em qualquer pacote e você mata os pontos turísticos em 3 horas e não precisa mais deles! Decidido o dia e o início do dia seguinte, saímos para o rolé e principalmente, para trocar a grana. Pesquisamos no principal shopping da Florida, (rua típica de turistas como nós, só para pedestres e com todas as lojas que você imaginar), Galeria Pacífico e é claro que não seria vantajoso trocar ali, mas turista é assim mesmo, vai onde estão todos, onde tem fila e parece que não dará nenhuma "mierda". Mas, não trocamos ali, acabamos numa outra fila, numa casa de câmbio ali perto, um pouco mais vantajosa, mas na boa, para uma moeda que está praticamente 1 para 2.3, o que são alguns centavos? Literalmente nada! Trocamos ali mesmo e recebemos a primeira grande indicação, e o mais incrível, de um paulista simpático, o que uma viagem não faz com as pessoas... ele nos indicou o nosso primeiro almoço, mas falo um pouco mais na frente, pois o post já está longo demais!

Hasta luego!


   

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Buenos Fucking Aires!

                                                                                  

   Há mais ou menos 2 meses atrás, estávamos eu, Ju e mais dois casais de amigos conversando sobre uma possível viagem em conjunto, nada muito complicado, por aqui mesmo, Itaipava, Teresópolis, enfim, um pico de frio, pra curtir um vinho e boas risadas. Como nada entre essas mulheres é simples, foi uma doce ilusão, pensar que seria algo básico... a conversa foi rolando, grupo de email feito, a resenha foi ficando animada, as pesquisas mais específicas e chegamos em Buenos Aires! Dá para acreditar?

   Local definido, fomos em busca do melhor pacote, e ai o bicho pegou, porque estávamos há dois meses da nossa futura viagem e isso por incrível que pareça, é muito em cima... ainda mais, por se tratar de um feriado: Corpus Christi.  Os preços estavam nos desanimando, Itaipava voltava a pauta, quando o Renan e a Re conheceram o Fernando, que vale ressaltar, adora a Renata....rs. O preço era ótimo, as datas perfeitas, a duração da viagem batia, a forma de pagamento agradou, e fechamos o negócio!

   Tudo certo, viagem marcada, mas nada de Voucher na mão... foi dando um desespero em nossa amiga (eu sabia que tudo daria certo), o cara não atendia ela, quando o fazia, sempre se irritava (acho que era tricolor, pois o Flu estava sendo eliminado pelo Libertad nessa mesma época), mas acabou dando certo.... ele atendeu, entregou os vouchers e a viagem estava confirmada.

   As caixas de email bombaram durante os 2 meses, até que na véspera da viagem, tudo certo até então, o Donatelo mete que talvez não poderia mais viajar, afinal, sua empresa não o liberaria.... porraaaaaa, não é possível, além do Vulcão ameaçando a semana toda, e dando uma trégua somente para viajarmos, surge mais isso! Poucos minutos depois, o cara vem me dizer que ainda não tinha falado com o chefe.... é brincadeira né, na véspera da viagem, ele quis se basear em especulações... mandei-o a merda, e o cara virou homem e resolveu conversar com o chefe, sabe a resposta? “Ok Vitor, sua viagem já estava marcada, você está liberado”. Só rindo mesmo.

   Tudo certo, quer dizer, acho que sim... nunca mais afirmo isso! Depois dessa maratona toda, definimos como iríamos para o aeroporto e vôo de “menos favorecidos” é sempre em horário ingrato, o nosso, saiu as 6 da matina, ou seja, as 4 nós estávamos no Galeão, para fazer o Check In.

   Virados, cansados, mas animados no aeroporto, até lanchinho levei para comer no aeroporto, mas ficou na entrada da Alfândega, comida não passa dali. Dentro da área de embarque, a pior notícia, só tinha um local para comer, e o pão de queijo estava tão quente quanto sorvete de creme... devia ter seguido a dieta “junk food” de nosso amigo Dona, pedindo uma coxinha!


   Ao embarcar, nos deparamos com a Aeromoça argentina, que lança a primeira pérola da viagem: “Bon diaaaa”. Ouvi isso umas 37 vezes nesse vôo, e no decorrer da viagem, quer dizer, da resenha, vou escrever mais umas 37 vezes, mas deixo para depois, no próximo post, afinal, fica bem mais legal dividir a viagem em alguns posts.
Abracios,

Rapha.

terça-feira, 10 de maio de 2011

V de Vingança

 


   Outro dia estava em casa, com fome pra variar, mas sem muita inspiração no que fazer para comer.... fiquei enrolando e zappiando os canais, quando de repente me interessei por um filme... V de Vingança. Não que fosse uma novidade, pra falar a verdade, gosto tanto do filme, que comprei o dvd há algum tempo atrás, mas não resisti e deixei rolar.
   Sei que fiz uma promessa no post anterior, mas confesso, não tive tempo para fazer... vamos deixar esse assunto para outro post e voltemos ao que interessa... não sei se vocês, meus 2 leitores conhecem o filme, mas eu recomendo, acho sensacional, mesmo sendo uma adaptação de história em quadrinhos, o que geralmente resulta em filme ruim.
   O filme se passa em Londres, retratando uma Ditadura imposta pelo partido "Fogo Nórdico", onde seus "homens dedos" mantinham a ordem matando uns e outros que por ora discordavam das decisões do governo. Tanto "V", como Evey, foram vítimas de ações desse governo e acabam se aproximando, após dois eventos distintos, onde um salva a vida do outro.
   Não quero levantar discussões anarquistas, libertárias ou até mesmo de opressão, senão teria que escrever uns 20 posts, e olha que praticamente discuto comigo mesmo, afinal, não tenho muitos seguidores, além de minha mãe, minha esposa e minha querida Border Colie, Rita. A verdade é que eu nunca entendo uma coisa: Como é que um cara, que sofreu o que "V" sofreu, e geralmente é assim, consegue reunir grana e tempo, para se alojar numa "fortaleza" cheia de riquezas, bem decorada, com móveis de primeira e etc... Não consigo entender isso, juro que queria uma explicação, mas a resposta que recebo é sempre a mesma: é filme.
   O fato é que a fome aumentava, o filme ia ficando mais interessante, até a parte em que "V" resolve preparar o café da manhã de Evey... parei ali, de assistir ao filme e não foi por causa da mão de "V", toda queimada.
   Peguei uma frigideira grande, dois pães de forma, fiz um buraco redondo no meio deles, com um copo pequeno de requeijão como molde, passei uma boa manteiga e joguei um pouco de orégano. Quebrei dois ovos e os lancei exatamente no buraco dos pães e fritei os dois lados, até ficar firme. Joguei um pouquinho de sal, quase nada e "voilá"... estava resolvido o meu problema, matei quem estava me matando, de uma forma simples e rápida. 
   No dia seguinte, troquei orégano por ervas finas, adicionei queijo prato, queijo minas e por ai vai... todos os cafés da manhã, ou lanches antes de ter coragem de ir para a academia, passaram a ser mais alegres. Recomendo, mas faça antes do filme, pois perdi o final do mesmo.


Ingredientes:
Pão de forma;
Copo de requeijão com boca pequena, ou qualquer molde redondo, para "furar" o pão;
Orégano ou ervas finas;
Manteiga;
Ovo
e só.






  Pegue o pão, fure o centro dele, passe a manteiga, jogue o orégano por cima e lance-o na frigideira, em seguida quebre o ovo no buraco do pão. Frite um lado, depois frite o outro lado, e deixe o ovo a seu gosto, mole, mais durinho, enfim, vá pela forma que mais gosta. Um pouquinho de sal e pronto, é só servir!






   

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O Bom Filho, agora trintão, à Casa Torna.

 
  
   Depois de um longo período sem postar nada, mas não por isso sem cozinhar com os amigos, resolvi voltar a postar. Pode ser que só eu leia isso, mas vale como terapia, desabafo, ou seja lá o que for. Com a chegada do feriadão, afinal, são 4 dias sem presença no ofício, resolvi me desafiar: primeiro, voltar a escrever, mas isso eu estou fazendo nesse momento; segundo, realizar um prato por dia, mesmo sem decidir o que vou fazer em cada dia, o que divulgarei no decorrer dos dias; terceiro, vou manter esse blog atualizado, pois isso me dá uma paz incrível, quem nunca tentou escrever, sobre qualquer assunto, deveria.
   Com a chegada na casa dos 30, percebi algumas mudanças, muito mais do que quando fiz 18 anos, quando a expectativa e os benefícios eram enormes... tirar a carteira de motorista; poder entrar em noitada sem falsificar a identidade; "sair" da adolescência... enfim, o que estava por vir, era esperado com bem mais alegria do que hoje... afinal, o que se espera quando se faz 30 anos? Talvez por ter esse raciocínio, meio que sem esperar nada dessa nova idade, que de nova não tem nada, eu tenha notado mais mudanças do que quando fiz 18 anos.
   A primeira mudança que percebi, foi quando fui conferir o meu extrato no Itaú. Dei uma olhada nas contas que estavam por vir, e percebi que ao lado de minha assinatura da "VIP", estava a da revista "Minha Casa"... porra, isso é coisa de velho, nunca parei pra pensar, quando eu começaria a me preocupar com as contas para saber se poderia fazer a reforma do banheiro... parece piada, mas parece que você muda completamente a cabeça... antes eu pedia uma cerva, agora analiso se o vinho tá bom ou se está azedo. Enfim, cheguei aos 30, mas com energia de 20 e vou voltar a dividir alguns encontros na minha cozinha.